Buhhh!!!!
Minhas alminhas penadas... Sei que tenho andado desaparecida e que embora ja o tenha feito nunca tinha acontecido por tanto tempo.... A vida é uma coisa estranha e dá muitas voltas.... E tendo em conta que, estranhamente a minha inspiração vem nos momentos de maior psicose e que até tive num periodo bastante estavel da minha.... va.... "vida".... Simplesmente não sabia o que escrever..... Mas como o abençoado Karma me agraciou com uma vida bastante animada, nunca a vossa querida Shadow teve mais vontade de se tornar uma psicopata, pelo que ideias artisticas enchem-me de novo a cabeça (não necessáriamente boas.....).
Para os que sentiram a minha falta peço desculpa e espero k não me tenham abandonado de vez. Se o fizeram... Mea Culpa.....
Cansei-me destes jogos incertos de amor, odio e sexo. Adoro quando me vences e vergas à tua vontade, mas até os escravos mais submissos um dia se revoltam... Amo-te, odeio-te, quero-te. És um ser estranho que nunca consegui perceber e isso fascina-me. És meu e eu sou tua num acto de prazer momentaneo. Nunca nada é planeado, nunca nada é aborrecido.
A tua imagem atormenta a minha mente de maneira obscena... Nunca me abandonas, não tenho um momento de descanso.
Rejeitas-me, desprezas-me, queres-me, fartas-te, afastas-te, aproximas-te. Quase me levas à loucura. Cada vez te quero mais. E por isso mesmo planeio meses a fio como o fazer....
Caminho calmamente na direcção da tua casa, que já conheço tão bem. Caminho devagar, saboreando o vento na minha cara, sorrindo à luz do luar.
Páro em frente ao teu prédio... Igual a tantos outros... Vejo luz n teu quarto. Sei que não estás sozinho. Porque haverias de estar?
Sento-me num banco e acendo um cigarro. Observo um casal de aspecto amoroso ali perto. Sorrio... Penso em ti...
A luz do quarto apaga-se, acende-se a da sala. Já te fartas-te meu amor?
Vejo a luz das escadas, está na hora...
Pela porta sai uma mulher, linda.... Sempre tiveste bom gosto. Trocamos olhares e um "Boa Noite". Agarro na porta antes que se feche de novo, ela afasta-se. Estranho como o destino funciona.
Subo calmamente até à tua porta. Sei onde escondes a tua chave de emergência.
Entro, silenciosa, a tua casa está o caos organizado..... Meu tonto desarrumado....
Consigo ouvir-te no duche... Deito-me na tua cama, sinto o teu cheiro. Quando me vês fazes uma cara estranha. Porque me olhas assim?
"O que fazes aqui?"
"Não estás feliz por me ver? Senti a tua falta."
"Como entraste? Hoje não... Vai-te embora..."
Levanto-me e dirijo-me a ti. "Eu vou, só quero que saibas uma coisa."
Olhas para mim com desprezo, como me magoas...
Quando a lamina penetra o teu corpo molhado o choque percorre o teu olhar. Aproximo-m de ti, sinto o teu cheiro uma última vez... "Amo-te".
Tentas afastas-me, volto a esfaquear-te uma e outra vez até nada restar de ti. Do homem que conheci. Beijo os teus labios ensaguentados... Liberdade...
Deito-me a teu lado, sinto os cabelos a ficar empapados c o teu sangue. Ao longe oiço as sirenes. Sorrio no escuro e adormeço.